Houve interferência estadunidense na operação Lava Jato e evidenciam "uma
responsabilidade direta dos EUA pelo fato de Lula ter sido condenado
injustamente, ilegalmente e ter sido colocado por 580 dias na prisão".(Zanin)
"Lula foi vítima de uma perseguição"
Veja trechos Entrevista
Cooperação que abalou a soberania brasileira
A Agência Pública e o The Intercept Brasil publicaram nesta
quarta-feira (1) novos diálogos vazados que mostram a intimidade entre a
Polícia Federal e o FBI durante as investigações da operação conduzida
formalmente por Deltan Dallagnol, então coordenador da operação. A
reportagem também divulgou nesta quinta (2) os nomes de 13 agentes do
FBI que atuaram na operação que abalou a soberania nacional. Confira os
nomes aqui.
Zanin explicou como se deram as relações escusas envolvendo Polícia
Federal e os agentes da justiça estadunidense. Segundo ele, a atuação
sigilosa ocorreu através do “Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) [Lei
de Práticas de Corrupção no Exterior], uma lei anti-suborno criada em
1977, nos EUA”.
“Em princípio era uma lei destinada a punir empresas americanas que
praticassem suborno no exterior. No entanto, esta lei se tornou uma
poderosa arma para os EUA ampliarem sua jurisdição para outros países”,
elucidou Zanin.
“Hoje, o FCPA é usado, por exemplo, para punir empresas brasileiras,
mesmo aquelas que não tenham relação direta com os EUA. Basta um email
com um servidor norte-americano, ou uma reunião em solo norte-americano
para se criar essa conexão, para se expandir a jurisdição americana para
o território estrangeiro”, acrescentou.
O advogado explicou que “tal tática foi largamente utilizada pela
Lava Jato” e que a “operação indicava empresas aos EUA que poderiam ser
alcançadas pelo FCPA”. “Houve uma cooperação intensa com as autoridades
americanas. Essa cooperação foi informal, à margem da lei, fora dos
canais oficiais”, alertou.
Ao longo da operação Lava Jato, grandes empresas brasileiras, como
Odebrecht e JBS, foram alvos e tiveram perdas de R$ 6,2 bilhões e R$ 3,5
bilhões de reais, respectivamente.
“Hoje nós sabemos que, seja pelas provas que nós apresentamos, seja
pelas revelações da Vaza Jato, nunca existiu teoria da conspiração”,
concluiu Zanin, referindo-se ao argumento utilizado várias vezes pelo
ex-juiz da operação, Sergio Moro, quando questionado sobre a
interferência dos EUA nos rumos da operação.
Revir@voltaNews : Todos
sabemos agora que isso resultou, além da quebradeira de grandes
empresas nacionais em uma absurda retirada da candidatura do
Ex-Presidente Lula do pleito de 2018 que pelas pesquisas venceria com
larga vantagem no 1 turno.
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Professor Augustão (Historicamente Na Luta!)
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