Com palestras dos jornalistas e blogueiros Paulo Henrique
Amorim e Miro Borges, dia 3 de março, no auditório da CUT-RJ, às 18h, direção
da central no Rio lança campanha para esclarecer a população o quanto a Globo
faz mal ao país.
Tradicional inimiga das causas populares e democráticas, a
Rede Globo, líder do monopólio midiático brasileiro, tem se superado cada vez
mais em termos de manipulação da informação, da mentira e do assassinato de
reputações. Tudo em nome dos seus interesses políticos e comerciais.
Nunca é demais lembrar o currículo dessa organização. A
Globo esteve na linha de frente da campanha que levou Vargas ao suicídio,
tentou de todas as maneiras impedir a posse de Jango e apoiou o golpe militar
que censurou, perseguiu, cassou, baniu, prendeu, sequestrou , torturou e
assassinou tantos opositores do regime.
As empresas da família Marinho tentaram sabotar a campanha
das Diretas Já e escreveram um dos capítulos mais tristes do jornalismo
brasileiro nas eleições presidenciais de 1989, quando editaram de forma
grosseira o debate entre Lula e Collor, para prejudicar o candidato do PT.
A criminalização dos movimentos sociais e a oposição a tudo
que lembre inclusão social e soberania nacional são outras marcas registradas
globais. Agora, a Globo aposta suas fichas no cerco midiático aos ex-presidente
Lula e a tudo que ele representa em termos de melhoria de vida dos mais pobres
e desfavorecidos.
A boa notícia, porém, é que cada vez mais brasileiros
percebem a que interesses antipopulares servem o império de comunicação da
família mais rica do país, segundo a revista Forbes. Por isso, sua audiência
despenca a olhos vistos , bem como seus leitores. Nas manifestações de rua
tornou-se obrigatório o grito "o povo não é bobo, abaixo a Rede
Globo."
Contudo, não podemos menosprezar a força de um monopólio de
50 anos na disputa por corações e mentes. E a campanha "Desliga a Globo
que Brasil melhora" é parte do movimento pela democratização da mídia, na
qual a CUT tem papel destacado.
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